Lendo: As crônicas de gelo e fogo

SINOPSE: Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família.
Fonte: Skoob
Foto: arquivo pessoal


Olá, leitores. hoje vou discorrer sobre um livro/história que ganhou meu coração nesse ano: As crônicas de gelo e fogo (doravante ACGF)! Tudo começou quando decidi assistir a série com meu noivo e gostei tanto da trama que resolvi comprar os cinco livros. Essa semana, terminei de ler o primeiro volume ALELUIAAAA, intitulado A guerra dos tronos. Então, se você está querendo se aventurar nas aventuras de Daenerys, Jon Snow, Arya Stark e cia ltda., esse é o lugar certo para você! 
Não pretendo fazer, contudo, uma resenha do livro - já que muitas pessoas conhecem a história e já devem ter lido uma centena de opiniões - , mas sim, pretendo fazer uma espécie de comparativo com a série e uma análise dos pontos positivos e negativos da leitura de A guerra dos tronos. Simbóra!

O LIVRO versus A SÉRIE

Fiquei muito surpresa quando terminei de ler o primeiro volume, pois notei que o roteiro da série seguiu exatamente a mesma ordem cronológica da narrativa do livro! Muitas pessoas comentam que a série é muito diferente dos livros e o que eu digo é: Sim, algumas coisas, bem pequenas, são diferentes como, por exemplo, a idade dos personagens. No livro, os filhos do Lord Stark são muito jovens, sendo que os mais velhos, Robb e Jon, por exemplo, têm apenas 14 anos, já na série, eles aparentam ser muito mais velhos! Outro aspecto que difere também é a descrição física de alguns personagens, como o Tyrion Lannister, que no livro é descrito com cabelos muito louros e lisos (característica típica dos Lannisters) já, na série, ele tem cabelos castanhos e ondulados. Mas gente, quem é que liga para isso?! Não leia As crônicas de gelo e fogo esperando que os livros sejam iguais à série!!! É preciso compreender que são formatos diferentes, e esse comentário vale para qualquer adaptação cinematográfica. No caso de A guerra dos tronos, que é um livro de mais de 1000 páginas (pelo menos na minha edição eram 1066 páginas), a narrativa contém muitas informações e detalhes que não podem ser todos incluídos numa série de 10 episódios.

DICAS PARA QUEM NÃO LEU OS LIVROS MAS TEM VONTADE:

  • Se você é do tipo que acha que mocinhos são 100% bons e vilões são 100% maus, é melhor você rever esse conceito, pois os personagens de George R.R. Martin não se encaixam nesses estereótipos;
  • Falando em mocinhos e vilões, não leia ACGF se você acha que uma história é boa quando a justiça prevalesse e os maus pagam por seus erros, isso simplesmente não acontece;
  • Tente não se apegar muito aos personagens: eles podem morrer em um virar de páginas;
  • Tá, eu sei, é impossível não se identificar com a história ou a personalidade de algum personagem, mas fica o aviso: você vai sofrer!

PONTOS POSITIVOS DO LIVRO:

  • O livro é todo narrado em terceira pessoa seletiva. Mas o que é isso, Helena? Esse tipo de narrador nos mostra o ponto de vista de vários personagens dentro de um mesmo enredo, tornando, a meu ver, a narrativa muito mais rica. Em ACGF, os capítulos são divididos por personagens, assim, no primeiro volume temos capítulos divididos em: Ned, Catelyn, Jon, Bran, Sansa e Arya da casa Stark; Daenerys da casa Targeryen e Tyrion da casa Lannister. Essa divisão dá ao leitor uma visão privilegiada dos fatos durante a narrativa e faz com que, muitas vezes, saibamos de determinada informação antes que algum personagem;
  • Personagens muito, muito bem construídos: cada um deles tem personalidade tão singular que é como se tivessem sido escritos por autores diferentes e é nesse aspecto que o excesso de descrição que George R.R. Martin emprega em sua escrita se mostra mais eficaz. Por conta disso, é certo que você amará alguns personagens e odiará outros (como eu amo os capítulos da Daenerys <3);
  • Capítulos curtos: tornam a leitura muito mais dinâmica e faz parecer que se está lendo numa velocidade maior.
Meus capítulos favoritos: os da Daenerys <3


PONTOS NEGATIVOS DO LIVRO:

  • Nem é preciso apontar que a extensão das páginas é um ponto negativo, é leitura de fôlego e, se você não tem o hábito de ler, talvez se canse da história. Contudo, a história se prolonga pelo fato de que a escrita de Martin é extremamente descritiva: cada árvore, cada feição, trejeito, tudo, TUDO é descrito com a maior exatidão e esmero possíveis;
  • Muitos personagens: isso, sem dúvida, complica a vida do leitor, são tantos personagens, que chegou um momento da minha leitura em que tentei parar de decorar os nomes, as casas as quais eles pertenciam, as funções que exerciam e parentescos. O que anima é que, no apêndice do livro, há uma relação de todas as casas dos sete reinos e os nomes de seus constituintes;
  • Muitos lugares: também não espere decorar a localização geográfica de todos os lugares citados no livro, mas caso você  esteja se sentindo perdido, há um mapa ilustrado onde você pode consultar a localização dos lugares citados na história (pelo menos na minha edição há um).


Bom, lembrando que essa é a minha opinião e que, por mais que eu tenha apontado alguns pontos negativos, quero que fique bem claro que eu amo (muito mesmo) os livros e a série também! Se você discorda de algum dos aspectos apontados aqui nesse texto, me diga o porquê abaixo, nos comentários! Adoro conversar sobre livros! ;)

Beijinhos, Hel.

MARTIN, George R. R.. A guerra dos tronos.  Edição de colecionador. São Paulo: Leya. 2012, 1066 p. Tradução de: Jorge Candeias.

TAG: No país das maravilhas

TAG
Olá, leitores! Hoje vou responder uma Tag que achei muito bacana: No país das maravilhas!
Essa Tag foi criada pelo canal Menino dos livros, originalmente. Mas quem eu vi respondendo e fiquei com muita vontade de responder também foi a minha colega de curso, a Júlia, que também tem um canal no YT sobre literatura, o Entre Linhas.
A Tag consiste em relacionar os personagens da estória de Caroll a um livro que tenhamos lido. Eu, particularmente, adoro esse livro. Vamos às minhas respostas!

Fonte: Blog Prefácio


Alice: Um livro que te fez cair em outro mundo.

Com certeza foi O Hobbit. Tolkien conseguiu criar um mundo novo em suas estórias, com povos, costumes e línguas diferentes e isso é bárbaro! Eu adorei “viajar” pela Terra Média durante esta leitura J

Fonte: Pipoca Musical


Chapeleiro Maluco: Um livro com protagonista louco

Só um? Eu já falei aqui no blog que eu adoro livros com personagens loucos? Bom, tem que escolher só um, então, vou escolher o último livro que li com um personagem louco: A menina submersa (resenha aqui). A protagonista deste livro, Imp, é esquizofrênica e é ela quem narra o livro, resultando numa experiência de leitura muito diferente do convencional!

Foto: arquivo pessoal

Coelho Branco: Um livro que atrasou suas leituras

Quem ESTÁ atrasando as minhas leituras é o senhor George R.R. Martin com o seu A guerra dos tronos! Eita livro que não acaba mais, minha edição tem 1066 páginas e agora que cheguei na metade, mas, como eu sabia que demoraria muito para lê-lo, intercalo a leitura dele com outros livros. Acho que já li uns cinco livros enquanto lia A guerra dos tronos!

Foto: arquivo pessoal


Gato Risonho: Um livro que te fez rir

Gente, e se eu disser que não tenho nenhum livro feliz na minha estante? Vocês acreditariam? Só tenho tragédia e drama! E eu não posso responder Alice! O Hobbit, talvez, foi uma leitura muito gostosa, no início, na cena e que os anões "invadem" a casa de Bilbo, dei muitas risadas.

Lagarta Azul: Um livro que te fez refletir

A Hora da Estrela de Clarice Lispector foi um livro que me tirou do ar e me fez pensar em muitas coisas relacionadas à existência. Aqui, eu poderia citar qualquer livro da Clarice que eu tenha lido, pois a escrita dela é sempre muito subjetiva e é impossível não ficar se “coçando” depois de ler algum texto dela!

Tweedledee e Tweedledum: Dois livros parecidos

Alice no país das maravilhas (olha eu "roubando"' na Tag) e O mágico de Oz (resenha aqui). Muita gente comenta que Baum se inspirou na estória de Carroll para escrever sua mais famosa obra, e eu tenho que concordar que ambas as narrativas são muito parecidas: uma menina que "cai" em um mundo novo, cercada de seres fantásticos que a acompanham em uma jornada. Ambos são ótimos livros e não consigo definir qual eu acho o melhor!

 
Foto: arquivo pessoal

Rainha de Copas: Um livro em que o autor adora matar personagens

Poderia citar George RR Martin de novo, mas todo mundo sabe que ele é famoso por matar personagens, então, cito Hamlet, de Shakespeare (o Shakespeare era um George Martin da sua época) que adora uma tragédia. Aliás, nunca li um livro de Shakespeare em que alguém não morresse, rsrs. A estória de Hamlet é bem trágica e não vou contar mais nada porque já dei spoiler demais aqui!


Tag respondida!

Beijinhos, Hel.

Primeiras impressões - LEXUS de Paulo Henrique Bragança


Lexus: o despertar da escuridão

Imagem: capa do livro, disponibilizada pelo autor
Olá, leitores! Hoje vou fazer um post um pouco diferente. Não é resenha, mas é quase!
O autor Paulo Henrique Bragança está fazendo a divulgação de seu novo livro, Lexus, que será lançado no dia 17/12, e convidou blogueiros literários para participar - eu sou um desses blogueiros ^^. A ideia consiste em ler os dois primeiros capítulos do livro e divulgar as impressões a partir da leitura. Abaixo, segue a sinopse de Lexus:

SINOPSE: A cidade de Campos Elíseos parece o paraíso na terra; escolas de qualidade, sistema de saúde exemplar. Um verdadeiro símbolo de prosperidade. Bianca, uma adolescente de 17 anos vive lá com sua família. Seus pais trabalham no Laboratório Lexus, principal responsável pelo desenvolvimento da cidade. Certo dia, os pais de Bia precisam viajar a negócios. Influenciada pelas amigas, Bia resolve dar uma grande feste, mas algo muito mais assombroso acontece naquela noite; a cidade sofre um atentado terrorista. Criaturas começam a surgir das sombras e o terror se espalha pela cidade. Conseguira Bia sair daquele inferno e salvar as pessoas que ama? E seus pais, o que acontecera com eles?

Uma história de zumbis que arremete aos grandes clássicos do cinema e dos videogames

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De início, achei que essa experiência de falar sobre um livro sem ter lido na íntegra não seria legal, pelo fato de ser ruim julgar um texto sem saber do desfecho de sua narrativa, nem o desenrolar dos fatos ou a evolução dos personagens. Contudo, o convite do Paulo foi muito gentil, e pesou na minha consciência o fato de eu dificilmente falar sobre autores brasileiros aqui no Leituras e Gatices, logo, resolvi embarcar nessa experiência.

A história é ambientada na cidade Campos Elíseos, um lugar com boa infra-estrutura e com uma qualidade de vida acima da média das outras cidades. A narrativa começa com um clima feliz, do tipo comercial de margarina. Bia, a protagonista, é uma garota de 17 anos, em fase de pré-vestibular, típica adolescente que gosta de ouvir música e ficar nas redes sociais. Seus pais e o irmão Lucas, apesar de estarem sempre pegando no pé uns dos outros, aparentam se amar e conviver pacificamente. De início, podemos acompanhar a rotina de Bia: a escola, as amigas, os pequenos conflitos, etc.. Mas, de repente, a história assume um tom mais grave. Com seus pais fora de casa, Bia decide dar uma festa na casa deles, contudo, na noite anterior, sua amiga aparece em sua porta aos prantos pois seu pai havia batido em sua mãe e seu irmão. Apesar disso, a parte que pude ler acaba aí, não consegui descobrir como acontece o ataque terrorista e não pude ler sobre as criaturas nas pouquíssimas páginas às quais tive acesso. 
Nem um indício da tragédia está presente na amostra, logo, não tenho muito o que comentar sobre o enredo. Posso falar um pouco dos personagens, que achei bem construídos, apesar da simplicidade da escrita do autor. Paulo tem uma estilística boa, com uma narrativa que intercala bem os diálogos e a descrição dos cenários e personagens. Fiquei triste pois queria saber um pouco mais da história, mas vou ter que esperar o lançamento, então. Adoro ficção científica, e zumbis fizeram parte da minha infância como assídua jogadora de Resident Evil ^^. Atualmente, este é um gênero que estou meio distante, mas pretendo reatar minha relação com as histórias de terror!
Sobre o livro, já pude sentir a tensão que estava por vir nas últimas cenas que li, logo, acredito que a personagem Bia passará por mal bocados e precisará amadurecer muito para enfrentar as criaturas e proteger aqueles que ama. Será que ela se tornará uma heroína? Ou precisará ser defendida pelo irmão mais velho? E seus pais, chegarão a tempo de o ataque acontecer ou ficarão na angústia de terem deixado os filhos sozinhos em Elíseos? Dúvidas, dúvidas, dúvidas... Que só serão sanadas com a leitura do livro, até lá, curiosidade!

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Sobre o autorPaulo Henrique Bragança, natural do interior de Minas Gerais, desde que aprendeu a ler não largou mais os livros. Começou sua carreira literária escrevendo resenhas e contos no blog Estante Jovem e após boa aceitação de seus contos resolveu arriscar-se em uma aventura maior.
Lexus”, seu primeiro filho literário, será publicado em breve pela Editora Arwen. E claro, não pensa em parar por aí. 

Contos publicados em Antologias:

Conto de Um Natal Sem Luz – Editora Ixtlan
Paralelos – Editora InVersos
Sombras e Desejos – Editora Ixlan
Noites Sombria – Darda Editora


E-mail: paulohenriquebraganca@gmail.com


Beijinhos, Hel.

Resenha: Garota, interrompida de Suzanna Kaysen

"As pessoas me perguntam: como você foi parar lá? O que querem saber, na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá. Não sei responder à verdadeira pergunta. Só posso dizer: é fácil." (Kaysen, 2013, p. 11).

Foto: arquivo pessoal.
Suzanna Kaysen, depois de uma consulta com um médico o qual nunca havia se consultado antes, é diagnostica com transtorno de personalidade limítrofe e é levada, por livre e espontânea pressão  vontade, ao Hospital Mclean, aos dezoito anos de idade.

"Afinal de contas, o que quer dizer personalidade limítrofe? Ao que parece, é algo que fica a meio caminha entre a neurose e a psicose: um psiquismo fraturado, mas não desmontado. Muito embora seja esse "o nome dado às pessoas cujo estilo de vida incomoda os outros", nas palavras do meu psiquiatra [...] Ele pode dizer isso, pois é médico. Se eu disser, quem vai acreditar em mim?" (Kaysen, 2013, p. 169).

A verdade é que Suzanna, aos dezoito anos, não tinha planos de entrar na universidade, nem arrumar um emprego "de verdade". Ela queria viver de Literatura e namorados, o que era considerado promíscuo e inadequado para alguém, ainda mais sendo mulher, em 1967. Seus pais também não concordavam com a ideia da garota, logo, interná-la no Mclean pareceu a única opção. Ninguém tentou entendê-la, ninguém quis saber dos motivos dela, só queriam encaixá-la nos padrões da sociedade daquela época e, como ela se recusou, foi classificada como "louca"! Diante da definição do transtorno, Suzanna reflete:

""[I]nstabilidade da autoimagem, das relações interpessoais e do estado de espírito... incertezas diante... das metas de longo prazo ou da escolha da profissão... ". Não é uma boa descrição da adolescência? Mal-humorada, inconstante, ligada em modismos, insegura. Em outras palavras, insuportável." (Kaysen, 2013, p. 169).

Ela era uma adolescente, assim como as garotas que conheceu e fez amizade dentro do Mclean: Georgina, Lisa, Daisy, Cynthia, Polly... Todas garotas interrompidas. Cada uma com um diagnóstico diferente, esquizofrenia, sociopatia...

"Em um estranho sentido, éramos livres. Tínhamos chegado ao fim da linha. Não tínhamos mais nada a perder. Nossa privacidade, nossa liberdade, nossa dignidade: tudo isso tinha acabado. Estávamos despidas até os ossos. (Kaysen, 2013, p. 110).

***

Suzanna descreve, em suas memórias biográficas, o cotidiano no Mclean: o tédio, as enfermeiras que não tiravam os olhos delas, os medicamentos que as dopavam, o eletrochoque, a solitária, colegas que se suicidavam... Métodos que as deixavam cada vez mais distantes da sanidade. Mas o que é loucura e o que é sanidade? Será que não querer entrar dentro de um comportamento "padrão" é considerado loucura? Ou será que eles é que estavam loucos e Suzanna estava sã, ciente do que queria para sua vida? Será que temos um emprego ou fazemos uma faculdade por que realmente é isso que queremos ou é o que a sociedade quer de nós? Fica a reflexão.

Esse livro mexeu muito comigo durante os dias que o li. De leitura fácil e com uma narrativa que beira a ficção, possui capítulos curtos e cheios de questionamentos que Suzanna desperta no leitor. Foi triste a jornada dela, sem receber o apoio dos pais e nenhuma visita durante seu período de internação, Suzanna estava alheia ao mundo lá fora. Penso que deve ter sido difícil para ela escrever essa biografia, pelo fato de que ela tenta, em diversos momentos da narrativa, provar que os médicos estavam errados e que seu diagnóstico foi prematuro e machista. Machista pois um homem nunca seria colocado em um hospício por namorar com várias mulheres ou por agir agressivamente. Mas diante disso, ela vê sua impotência e a falta de credibilidade que tem por ser uma pessoa que já esteve internada com um diagnóstico de transtorno de personalidade. 
Ler Garota, interrompida é uma experiência que recomendo a todos. Não há nada mais altruísta do que se colocar no lugar do outro e é isso que esse livro proporciona ao leitor. Achei interessante como Suzanna descreve sua loucura, como ela se sentia durante as crises e como enxergava as coisas a sua volta, é tão claro que chega a parecer didático. 

"Depois de passar anos internadas, gritando e causando problemas, muitas de nós já estavam prontas para outras coisas. Embora à nossa revelia, todas havíamos aprendido a dar valor à liberdade e faríamos qualquer coisa para conquistá-la e preservá-la." (Kaysen, 2013, p 142).

Obs.: Não assisti ao filme ainda, mas pretendo fazê-lo em breve, pois, como essa leitura foi feita para o mês de novembro do clube do livro que participo, cujo tema é "livro que virou filme", acredito que seja interessante fazer uma comparação entre os dois.

Já leram esse livro? Gostam de ler biografias?

Beijinhos, Hel.


KAYSEN, Suzanna. Garota, interrompida. São Paulo: Editora Gente. 2013. 189 p. Tradução de: Márcia Serra.

Book Haul - Setembro e Outubro

Olá, leitores. Vim compartilhar com vocês os livros que adquiri nos últimos dois meses. Não fiz post de Book Haul no mês passado, pois, como sou uma pobre universitária :/ só havia comprado dois livros, então, resolvi deixar acumular e mostrar nesse mês. Vamos lá!

***
No mês de setembro, como falei, comprei só dois livros, que são:

Um corpo na biblioteca, da Agatha Christie. Já o li e resenhei aqui no blog.

Edição capa dura da editora Nova Fronteira.

E Star Wars - A trilogia, publicado pela Dark Side Books. Esse comprei mas meu noivo já sequestrou para a prateleira dele. Porém, pretendo lê-lo somente nas férias, pois é um livro beeem grande!
Capa dura e páginas amareladas: perfeição! 


Darth Vader na frente e C-3PO atrás, a capa e a contracapa ficaram um primor!


Te lembra alguma coisa estas palavras?
***
No mês de outubro, aconteceu uma feira do livro aqui na minha cidade, então, aproveitei os preços agradáveis e comprei três livros na feira:

Outra volta do parafuso, de Henry James. Este estava na minha wishlist há algum tempo e, quando o encontrei nessa edição LINDA da Abril por apenas R$10, eu nem pensei duas vezes antes de comprar!
Capa dura de tecido e páginas amareladas. O livro é muito confortável de manusear e folhear as páginas. Vem com uma fita de cetim para marcar onde parou a leitura <3

As aventuras do sr. Pickwick, de Charles Dickens. Comprei este porque também estava barato mas, principalmente, porque quero muito ler algo deste autor. Contudo, acho que não lerei este calhamaço tão cedo, são mais de 800 páginas. Quem sabe nas férias de verão!

Capa brochura. 838 páginas.

Editora: Clássicos Globo

Garota, interrompida, de Suzanna Kaysen. Comprei este porque é a leitura do mês de novembro do clube do livro que participo. Além disso, é uma biografia, um gênero que eu nunca havia lido. A leitura já está em andamento e estou gostando muito. Em breve farei resenha dele.

Editora: Única (selo da editora Gente)

Lolita, de Vladimir Nabokov. Depois de visitar a feira, eu fui a um sebo no centro da cidade, lá, garimpando, encontrei essa coisa linda por apenas 8 dilminhas! Outro que posso riscar da minha wishlist infinita.

Editora: Biblioteca Folha

Capa dura com jacket

O livro estava em excelente estado de conservação. Só não gostei das páginas muito brancas e difíceis de folhear.

O motivo principal de eu ter ido à feira do livro de Criciúma foi para prestigiar o lançamento do livro de uma professora minha. Lá, os presentes ganharam edições autografadas. O livro é lindo e tem uma proposta bem legal que é contar, por meio de prosas poéticas, ilustrações e poesias, lendas urbanas que fazem parte do cenário da cidade.

Horror plasmado em carvão, de Fernanda Cizeski, Gustavo Perez Lemos e Raul Galli Alves.

O livro é todo ilustrado com carvão e nanquim. Os textos que li são muito bons!

Por fim, depois do lançamento do livro, houve uma conversa com autores da região. Durante essa conversa, o apresentador lançava desafios literários para a plateia e quem acertasse a pergunta ganharia um livro de um dos autores ali presentes. Eu, como sempre, fui a primeira fiasquenta a responder e ganhei um livro: Zizz e a mulher em pó, uma ficção científica de J. C. Zeferino:


O livro veio junto com esse marca página do blog da minha amiga Tainan.


Fiquei muito feliz com essas compras pois, fazendo um cálculo, gastei apenas R$72 em todos estes livros, muito bom isso, que venham mais feiras assim, haha. E claro, promoções nos sites também!

Já leram algum destes títulos? 
Beijinhos, Hel.

TAG: Vida de gateira

Foto: Mulher Vitrola

Olá, leitores e gateiros! Hoje eu vou responder essa TAG que o blog Mulher Vitrola criou e achei muito "a minha cara". São onze perguntas sobre como é a vida com um gato, e eu adorei respondê-las ^^. Confiram as minhas respostas:

1) Quantos gatinhos você tem?
Quatro, mas, morando comigo só um, pois deixei os outros três (Jorge, Romeo e Frances) com meus pais quando saí de casa :/. Então, vou responder a TAG sobre o gatinho que mora comigo!

2) Qual nome dele (a)? Quais apelidos?
Lionel. Ele tem váááários apelidos: Lio, Lico, Pupuco, Liquinho...

3) Qual a idade do seu gatinho?
1 ano e 2 meses de pura fofura.

4) Como ele (a) chegou até você?
A minha colega de sala tinha uma gata que deu cria quatro gatinhos, ela me ofereceu o Lionel e eu não resisti! *-----*

5) Vocês tem fotos dele(a) bebê/antigas?
Sim, claro! Tenho mais fotos do Lionel do que minhas!

Essa foto foi tirada no dia em que eu adotei o Lio, olha como foi amor a primeira vista!


6) Como é a personalidade do seu gatinho(a)?
O Lionel é um gatinho muito educado, embora tenha um temperamento bem forte: ele não sobe em cima dos móveis, deixa eu dar banho nele, toma remédio sem cuspir (hahaha) e é muito apegado a mim e ao meu noivo, está sempre do nosso lado. Ele dorme conosco e nos acorda super cedo, tipo 5h30, 6h da manhã para darmos comida para ele.

7) Ele (a) gosta de brinquedinhos? Se sim, quais?
Ele gosta de caixas de papelão e bolas de papel, qualquer brinquedo caro ou elaborado que eu compre ele não dá a mínima, vai entender!

8) Qual tipo de carinho que ele (a) mais gosta?
Na cabeça e nas costas, mas bem de leve!

9) O que ele mais gosta de comer? Qual marca de ração/molhinho você costuma dar?
Ele simplesmente AMA sachê, toda vez que abro a geladeira ele pensa que eu vou dar sachê e sai correndo, haha. A marca de ração que eu dou é a Golden para gatos castrados e o sachê é da Whiskas, ele só come isso e água.

10) Como é a caixinha de areia do seu gatinho (a)? Você usa areia, sílica, receita alternativa?
A caixinha de areia do Lio é rosa da Hello Kitty, hahaha. Meu noivo não gostou nada, nada! Eu uso areia da marca Pipicat. A sílica ele não gostou!

11) Que recado você daria para as pessoas que não tem gatinhos, ou tem preconceito com gatos?

Eu não era uma “pessoa gato” até ter um. Só tendo um bichano para saber o quão inteligentes e afetuosos eles podem ser! Ah, caso você esteja pensando em ter um gatinho, ADOTE! Todos os gatos são lindos e fofinhos, faça um gatinhos feliz! Mas caso você não goste de gatos, os respeite! Se tem algo que me irrita é maus tratos!
Amorzinho da minha vida: O Lionel deixa meus dias mais divertidos!

Tag respondida! Gostaram de conhecer melhor o Lionel?
Beijinhos, Hel.