Meus livros favoritos

Olá, leitores. Tudo bem?

Hoje tem mais um post falando sobre livros: Yeeeyyy! Mas vai ter um conteúdo um pouco mais pessoal já que eu quero contar para vocês quais são os meus livros favoritos.
Para mim, é muito difícil fazer esse tipo de lista porque a cada leitura os meus favoritos vão mudando, e, também, porque eu tenho vários livros que são meus xodozinhos. No entanto, eu vou listar só cinco livros, para o post não ficar muito extenso. Vamos lá, começando com um nacional:


A hora da estrela de Clarice Lispector

Olhá a Maca aí na capa ouvindo rádio. Minha edição é igual essa, da Rocco.

Li esse livro há um ano, nas férias de inverno, e confesso que precisei ler duas vezes para poder absorver o tanto de coisa linda que Clarice colocou nele. A personagem principal é Macabéa, uma retirante nordestina que vai ao Rio de Janeiro tentar mudar de vida. A pobrezinha não tem ninguém no mundo para olhar por ela, é pobre, não tem beleza nem talento, de modo que se torna praticamente invisível aos que estão à sua volta. É uma estória triste, sim. É muito triste. Mas nos leva a refletir o que é ser ”humano” nesse mundo tão capitalista e nos coloca no lugar de Macabéa. Muitas vezes, durante a leitura, eu tive vontade de acolher a Maca, de dizer umas verdades para ela e, também, dar um tapa nela para ver se ela mudava. Bom, é uma estória que não há como ler e não sair tocado, até mudado.



Orgulho & Preconceito de Jane Austen

A última edição que li foi igual a essa (sim, em inglês!).


Engraçado que esse livro foi lido logo após “A hora da estrela”, só agora eu percebo isso! O&P foi publicado em 1813 e tem como personagem principal Lizzie Bennet. Filha do casal Bennet, ela mais suas quatro irmãs vivem em Meryton uma vida pacata... Até a chegada do cavalheiro Mr. Bingley e seu amigo Mr. Darcy (ahhhh, Mr. Darcy <3)! A estória gira em torno das relações entre esses dois clãs e questões de cunho social, como por exemplo: a questão do casamento que é bem forte no enredo, cultura, posição social etc.. Lizzie e Mr. Darcy se odeiam à primeira vista, só que, aos poucos, ele começa a se interessar por ela, ownnnn. Esse é um dos meus casais favoritos da ficção e esse livro é um clássico que vocês com certeza já devem ter ouvido falar!


O Hobbit de J. R. R. Tolkien



Esse livro é uma aventura sem igual! O hobbit Bilbo nem imagina o que o espera enquanto está confortavelmente em sua toca hobbit e o mago Gandalf aparece: uma aventura cheia de mistérios! Gandalf o convida para se unir na missão de recuperar o tesouro que é de direito de treze anões (Thorin, Balin, Dwalin, Fili, Kili, Dori, Nori, Ori, Óin, Glóin, Bifur, Bofur e - ufaa - Bombur) em troca de um quatorze avos da fortuna, mas, para o assombro do pequeno Bilbo, o tesouro está sendo guardado por um terrível dragão, Smaug!
Tolkien escreveu esse livro para seus filhos, portanto, é uma estória bem leve e divertida. Apaixonei-me pelo universo que o autor criou e pretendo ler o Senhor dos anéis também, pois se passa sessenta anos depois de O Hobbit!


O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry

Essa edição com as aquarelas do autor é linda demais, é a mesma que eu tenho em casa!


Essa obra fantástica é um dos livros mais traduzidos do mundo e não é à toa; as aventuras do principezinho são cheias de ensinamentos que mesmo os mais adultos como eu ficam encantados. Quando o aviador conhece o pequeno príncipe, fica sabendo dos lugares em que ele esteve desde que deixou sua rosa no Asteroide B612 até chegar à Terra. Ao passo que ele narra suas aventuras, aprendemos valiosas lições sobre amizade que são atemporais! O Principezinho nos mostra que é possível recuperar a criança que existe em nós se passarmos “a olhar as coisas com o coração”.


O retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde

Fotinho tirada por mim!

Esse livro foi um dos últimos que li e que foi parar direto aqui na minha lista de favoritos! Eu já havia tido contato com a escrita de Wilde, mas só foi lendo O retrato de Dorian Gray que percebi a sua genialidade. Sem mais delongas e detalhes (já que tem resenha desse livro aqui no blog) só vou explicar por que esse livro me encantou tanto: os personagens. Mas se vocês pensam que é do Dorian que estou falando estão muitíssimo enganados, meu personagem favorito desta obra é Lord Henry. Eu sei, eu sei... Ele não é uma das melhores pessoas e é um tanto quanto machista (minha opinião), mas a verdade é que ele consegue manipular as pessoas de uma forma tão perspicaz que sinto até inveja dele, rsrsrs. Se todos os livros tivessem ao menos um personagem assim seria ótimo e muito mais divertido!


Eis a minha lista de favoritos! Agora eu quero saber de vocês: quais são seus livros favoritos?

Beijinhos, Hel.






Resenha: A menina submersa de Caitlín R. Kiernan

Resenha A menina submersa, de Caitlín R. Kiernan, por Hel.

Olá caros leitores, aqui estou para mais uma resenha e dessa vez o livro é A menina submersa, escrito por Caitlín R. Kiernan, lançado pela editora DarkSide Books em 2014.
Esse é o primeiro livro que leio da DarkSide, e confesso que estava ansiosa para ler algum dessa editora, logo, escolhi A menina submersa, pois estava acompanhando alguns comentários na internet sobre esse livro e resolvi procurá-lo.

Foto: arquivo pessoal.


A principal personagem da estória é India Morgan Phelps, a Imp. Filha e neta de mulheres loucas, ela tem plena consciência de que também não está 100% sã o tempo todo e isso me fez gostar do livro logo de cara, pois adoro estórias de gente louca, rsrsrsrs (sério mesmo!).
Imp escreve suas memórias dentro de A menina submersa, e esse tipo de voyeurismo é um dos tipos de narrativas que eu mais gosto, essas sensação de que estamos lendo algo como o diário de alguém, dá a impressão de que a personagem fala diretamente conosco.
Imp tenta entender o que levou sua avó Caroline e sua mãe Rosemary a cometerem suicídio e, em alguns pontos ao longo de suas memórias, ela se mantém em uma espécie de diálogo com as duas:

“Gente morta, ideias mortas e supostamente momentos mortos nunca estão mortos de verdade e eles moldam cada momento de nossas vidas. Nós os ignoramos e isso os torna poderosos.” (CAITLÍN, 2014, p. 116).

Imp é pintora, tem uma namorada que se chama Abalyn e escreve por hobby. Quando criança, aos 11 anos, exatamente, sua mãe a levara para uma exposição e ela vira pela primeira vez o quadro A menina submersa, de Phillip George Saltonstall (quadro fictício que só existe no universo do livro) e, mais tarde, ela desenvolve uma espécie de obsessão em relação ao quadro e tudo que se relaciona a ele, e é aí que aparece na estória a personagem Eva Canning.

Fotos do interior da edição:  Na primeira foto acima à esquerda, trata-se do quadro o qual Imp ficou obcecada. Ademais, as ilustrações são lindas, o traço é maravilhoso e deixam o livro muito atraente esteticamente.


Quando Imp encontra Eva, nua e molhada em um acostamento de estrada, seu primeiro impulso é tentar ajudá-la e levá-la para sua casa, Abalyn, no entanto, não gosta muito da ideia (Quem, em sã consciência, recolhe um estranho da estrada e o leva para casa?). Depois desse acontecimento, Imp fica obcecada por Eva e desenvolve uma fixação por sereias, lobos e por outro pintor, Albert Perrault, que faz a maioria de seus quadros e esculturas inspirado no conto de Chapeuzinho Vermelho, conto que Imp em particular não gosta. A partir desse ponto, a narrativa do livro fica muito confusa, é difícil discernir o que é real (factual) do que é loucura já que é a própria Imp quem narra suas memórias:

“Sempre há um canto de sereia que te seduz para o naufrágio. Alguns de nós podem ser mais suscetíveis que outros, mas sempre há uma sereia.” (CAITLÍN, 2014, p. 107).

Imp não consegue entender por que, em sua memória, existem duas Evas; ela acredita que a encontrou duas vezes, em julho e em novembro e que, nessas duas versões, Eva era “pessoas” diferentes. Quando tenta lembrar qual das versões de Eva é a verdadeira, Imp dá um nó em sua mente.


                                                                       *

Quanto à escrita de Caitlín, achei-a muito peculiar e imagino que ela tenha entrado realmente dentro da personagem ao escrever o livro, digo, tem-se a sensação de que de fato se está lendo algo escrito por um louco. A narrativa não apresenta grandes reviravoltas, mas a personagem Imp é muito bem construída logo no início da estória e isso é um ponto forte em um livro. Em todo o livro, há diversas referências muito legais, como por exemplo: Alice no País das Maravilhas, Odisseia, contos de Hans Cristian Andersen e Perrault, Virginia Woolf etc., e isso torna o livro muito rico a meu ver, já que adoro uma intertextualidade, rsrsrs. Quanto à edição, eu, como revisora, fiquei muito insatisfeita, o livro todo é muito lindo, a capa, as ilustrações do interior etc., mas há muitos erros de digitação e alguns errinhos de ortografia, isso me incomoda muito durante a leitura. Como eu li uma tradução, não posso criticar diretamente a escrita da autora, mas o fato é que algumas passagens ficaram truncadas durante a leitura.
Indico essa leitura para quem, assim como eu, admira o trabalho de autores como Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft, pois Caitlín se aproxima muito desses grandes nomes com sua narrativa que causa terror com elementos que podem ser considerados cotidianos e até triviais

É isso, queridos! Contem-me o que vocês acharam desse livro se já o leram e, caso não tenham lido, quero saber se gostam desse tipo de estória! 

Beijinhos, Hel.



KIERNAN, Caitlín R.. A menina submersa: memórias. São Paulo: Darkside Books, 2014. 320 p. Tradução de: Ana Resende e Carolina Caires Coelho.

TAG Blogueira iniciante

TAG
Hoje eu vou responder a TAG Blogueira iniciante a qual a Daniela Vigne me indicou para responder e assim vocês vão poder conhecer um pouquinho mais da minha pessoa. Vamos lá?

1. Qual o seu nome? Quantos anos tem? Qual seu blog?
R: Helena, 23 anos. Meu blog é o Leituras e Gatices. <3



2. Por que começou o blog e/ou canal?
R: Eu sempre gostei muito de Literatura por causa do meu curso (Letras). Há algum tempo eu vinha nutrindo a vontade de ter um espacinho para compartilhar as minhas impressões de leitura e nunca tive muitos amigos com os quais eu pudesse conversar sobre os livros que leio, logo, o blog tornou-se o meu cantinho no mundo onde posso compartilhar minhas paixões!


3. Há quanto tempo estão ativos?
R: O blog eu fiz dia 04/08, é um little baby *----*

4. Você tem ou teve algum guru de inspiração?
R: Sim, a minha colega de curso Tainan do Eu curto Literatura. Ela tem um blog literário também há pouco mais de um ano e vem me ajudando muito desde que eu decidi começar o meu!

5. O que sua família e amigos acham disso?
R: Meu namorado sempre achou que eu deveria fazer um blog pois eu acompanho vááários, mas agora que eu fiz ele não tá muito feliz não por que eu não tô dando mais tanta atenção para ele quanto antes, hahahaha.


6. Que tipo de conteúdo há em seu blog e canal?
R: Basicamente, Literatura. Também pretendo falar sobre meu gato, Lionel. Não sei que rumo o blog vai tomar, mas acredito que o foco dele sempre serão as resenhas literárias!


7. Pretende exercer alguma profissão nesse ramo?
R: A princípio, não. Eu quero mesmo é ser revisora.

8. Cite uma blogueira iniciante que você está acompanhando.
R: A Daniela Vigne, que é gateira como eu e tem um blog que é muito cool!



TAG dada, TAG respondida.


Beijinhos, Hel.

Resenha: O retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde



O retrato de Dorian Gray



Por onde começar? Dizendo que esse livro é maravilhoso? Acredito que esse adjetivo não baste para descrevê-lo!
Primeiramente, eu não entendo por demorei tanto tempo para lê-lo, eu já havia lido um reader (aqueles livros que se usam para aprender inglês) da estória, mas esse tipo de livro é como um resumão e o melhor de ORDG são os seus por menores, seus detalhes.
O enredo têm como personagem principal Dorian Gray, um jovem muito belo e rico. A narrativa se inicia no ateliê de Basil Hallward, amigo de Dorian, e pintor. Basil está pintando um retrato de Dorian e o admira profundamente, principalmente a beleza do jovem rapaz e comenta isto com seu amigo Lord Henry, que logo fica muito curioso por conhecer Dorian.
Aqui, acho interessante descrever a personalidade desses três personagens: Dorian, Basil e Henry.
Dorian, por ser jovem talvez, possui uma personalidade muito volúvel, mas é extremamente encantador e educado.
Basil, o pintor, tem um caráter bom e personalidade serena, calma.
Lord Henry, em contrapartida, é um sujeito muito peculiar, com uma opinião muito bem formada e realista sobre vários assuntos.
A partir do momento em que Basil apresenta (de má vontade) Dorian a Lord Henry, ambos começam uma forte amizade e Lord Henry começa a influenciar as ideias de Dorian de modo muito particular.
Quando o quadro que Basil está pintando fica pronto, Dorian e Henry ficam encantados e Dorian reconhece, por meio do quadro, a própria beleza. Concomitantemente, Lord Henry sugere ao amigo que a beleza do quadro durará eternamente, já a beleza do modelo, Dorian, não:

“Quando a juventude for embora, a sua beleza irá com ela, e então o senhor descobrirá subitamente que não lhe restam triunfos, ou terá de se contentar com os triunfos medíocres que a memória do passado tornará mais amargos que as derrotas.” (Wilde, p. 31).

Diante disso, Dorian fica muito intrigado e, conforme contempla seu retrato e admira a beleza que é a sua própria, conclui que o novo amigo está certo:

“Como é triste! Eu vou ficar velho e horrendo e medonho. Ele jamais envelhecerá além deste dia de junho... Se pudesse ser diferente! Se eu permanecesse sempre jovem e o retrato envelhecesse! Por isso – por isso – eu daria tudo! Sim, não há nada em todo o mundo que eu não daria! Daria a minha alma por isso!” (Wilde, p. 35).

O que Dorian não imagina é que sua “prece” seria ouvida e, a partir daquele dia, o retrato passara a envelhecer ao invés dele!
Bom, a partir desse momento, Dorian passa a “aproveitar” sua beleza e juventude, como o amigo Lord Henry o sugerira e passa a viver sua vida de modo muito diferente do modo como fazia antes. Basil, percebendo que sua previsão de que Henry influenciaria negativamente Dorian, se afasta dele.

Este livro, por ser um clássico, dispensa comentários, contudo, estou aqui para resenhá-lo e emitir minha opinião acerca dessa obra literária; Eu amei a leitura do início ao fim, não houve momentos em que a leitura ficasse “chata”, a escrita de Wilde é impecável, cheia de aforismos, o que torna suas passagens marcantes a serem reproduzidas desde 1890 até os dias atuais.
Por detrás da narrativa fantástica, existe um toque de realidade que alfineta o leitor e o faz refletir acerca do que é importante na sociedade: status ou caráter?
Sem mais delongas, é um livro para ler e reler, uma obra preciosíssima que agora entendo o motivo de ter se tornado um clássico da Literatura internacional e que vai diretamente para minha lista de favoritos.

É isso que acontece comigo quando gosto muito de um livro: muitos post-its!


E vocês, já leram “O retrato de Dorian Gray”? Estão esperando o quê?

Beijinhos, Hel.

WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. Penguin Classics Companhia das Letras, 2012. Ed. 1. 260 p.

Meu lado gateira

Olá leitores, tudo bem?

Como vocês podem perceber pelo blog, minhas paixões são livros e gatos, pensando nisso, eu resolvi fazer essa postagem mais focada em gatos, e, mais adiante, farei uma postagem contando para vocês quais são meus livros e autores favoritos!
Vou lhes apresentar o meu gatito, o Lionel:



Essa coisa linda e gostosa é o Lionel, atualmente ele está com 11 meses e é o meu bebezinho! Eu não comprei-o, eu adotei <3




Inclusive, ele é o meu parceirinho de leituras, quem tem gato e gosta de ler sabe que é só abrir um livro que bate uma vontade louca nos gatos de sentar no colo do dono. Hahaha. A foto acima ilustra bem esse dilema de quem é gateiro e livreiro!



Ter um gatito é um prazer que só sendo dono de um para saber!

Para quem está pensando em ter um gatito ou é gateira de primeira viagem, aí vão algumas dicas super valiosas que me ajudaram muito!

  • Antes de levar o gatito para sua casa, certifique-se de que o ambiente estará preparado para recebê-lo. Para isso, você precisa estar munido de: potinhos para água e ração; ração (de preferência de boa qualidade); uma caixinha de areia; areia higiênica; um cantinho para o gatito dormir (com uma caminha, de preferência);
  • Um gato, como qualquer pet, precisa de carinho e atenção, então, não deixe de brincar com ele;
  • Gatos adoram - e precisam - arranhar, por isso, se você gosta do seu sofá, compre um arranhador, é muito útil;
  • Gatos não precisam tomar banhos com tanta frequência, o Lionel toma um banho por mês, somente, e eu uso um shampoo específico para gatos;
  • É essencial que você leve o seu gatito a um veterinário para que ele tome as vacinas necessárias;
  • Castrá-lo é uma opção, mas eu indico que o procedimento seja feito pois possuo experiência com gatos não castrados: eles brigam por território, fogem de casa por dias, entre outras coisas que você não vai querer que aconteça ao seu gatito!
Então é isso, leitores! 
Beijinhos,
Hel. 


Resenha: Objetos cortantes de Gillian Flynn

Descrição:

Título original: Sharp Objects
Autora: Gillian Flynn
Ano: 2015
Edição: 1ª
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 256



Olá leitores, tudo bem?
Meu nome é Helena - mas podem me chamar de Hel – e esse é o meu primeiro texto aqui no Entre Livros e Gatos. Minha paixão é literatura, então, vocês perceberão que meus textos serão na maioria resenhas.
Hoje eu trago para vocês a minha impressão da leitura que eu fiz do romance “Objetos Cortantes”, vamos lá!
Gillian Flynn

“Objetos Cortantes” foi o romance de estreia da autora Gillian Flynn e o que me motivou a ir atrás desse livro foi o fato de eu já ter lido outro romance dela, o “Garota exemplar” e simplesmente ter amado a estória do início ao fim. O enredo gira em torno de Camille Preaker, uma jornalista de Chicago que trabalha em um jornal chamado Daily Post. Certo dia, o chefe de Camille pede a ela que vá até uma cidadezinha no Missouri investigar o caso de assassinato de duas meninas, até aí tudo bem. O problema é que essa “cidadezinha”, Wind Gap, é a cidade onde Camille nasceu. Ela aceita o pedido do seu editor já que ela não tem muita escolha e faz suas malas.
Chegando a Wind Gap, Camille precisa ficar hospedada na casa de sua mãe, Adora, com a qual ela tem um péssimo relacionamento, e seu padrasto, Alan. Lá ela revê seus antigos colegas de escola e sua meia irmã Amma. Camille percebe que a meia irmã tem uma personalidade dupla; em casa se comporta como um anjo e na rua como um diabinho, e a mãe delas sequer se dá conta disso. Sobre o caso das duas meninas assassinadas, Camille parece ficar cada vez mais longe de conseguir sua matéria e descobrir quem foi o responsável pelos assassinatos, já que a polícia se recusa a dar informações para ela por motivos muito estranhos.
Durante as investigações, Camille acaba se aproximando de sua meia irmã e se afastando cada vez mais de sua mãe e isso acaba deixando Camille a ponto de perder sua sanidade. Ao passo que Camille convive em sua cidade natal, lembranças que ela quer esquecer voltam à tona e um segredo de seu passado nos é revelado, mas não vou contar para vocês, haha. Dica: o nome do livro dá uma dica ;)
Quanto ao assassino, essa é a parte que mais me surpreendeu no livro, pois ele só é revelado nas últimas páginas do romance e, gente, eu fiquei muito surpresa!
Para esse livro eu dou quatro estrelas de cinco. A escrita da autora é bem simples, nada de mais. O enredo, comparado ao de “Garota exemplar”, é bem mais parado. Eu indico esse livro para uma leitura de férias, pois é super “leve” e a estória é bem legal, não supera “Garota Exemplar”, mas é uma leitura que eu indico para quem gosta desse gênero; thriller psicológico, investigação.

Avaliação: ★